segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

13 de dezembro de 2011







Finalmente chegou o grande dia. Hoje, às 20h, apresentaremos nosso documentário sobre jornalismo aéreo. Nossa pesquisa de 12 meses será apresentada e julgada nesta noite, no auditório do Centro Universitário Sant’Anna.
Contamos com a positividade de todos.

Atenciosamente,

Equipe No ar – Jornalismo aéreo em São Paulo

domingo, 20 de novembro de 2011

Entrevista com Alexandre Borracha



Em setembro deste ano, entrevistamos o cinegrafista Alexandre Moura, mais conhecido como Borracha no hangar da LCR, no aeroporto Campo de Marte. No dia 10 de fevereiro de 2010 o cinegrafista e o piloto Rafael Delgado Sobrinho da TV Record, decolaram para mais uma manhã de trabalho. Por volta das 7h30 houve uma pane no rotor de cauda e o helicóptero entrou em giro, desta forma, a aeronave Águia Dourada caiu no Jockey Club, zona sul da capital paulista.



O piloto morreu no local e o cinegrafista foi levado para o Hospital Itacolomy, recebendo alta após três meses. Borracha sobreviveu, se recuperou e nos contou suas lembranças do acidente e como foi sua recuperação.




"O helicóptero entrou num giro incontrolável, você pode me perguntar o que eu sentir na hora, eu posso afirmar pra vocês que eu não tenho lembrança de nada do que aconteceu a partir do momento que girou a primeira vez [...] Após o acidente a minha vida passou ser de tentativas eu tive as minhas tentativas de começar a voar, as tentativas de entrar num helicóptero, de exercer novamente a minha profissão, e foram tentativas, tentativas e tentativas. Hoje já se passou um ano e meio após este acidente e eu voltei a voar”, disse Alexandre Borracha.


sábado, 19 de novembro de 2011

Visita à Marília

Cidade em que Franz Netto viveu e faleceu




Após um mês de constantes contatos via e-mail, Orkut e telefone, houve uma visita à Marília e entrevistamos o jornalista Walmir Saia, que os recebeu nos estúdios da rádio Dirceu, contou como foi trabalhar com Franz Netto e das poucas historias que o repórter aéreo contava.

No mesmo dia fomos à casa em que Franz Netto morava e entrevistamos a Sra. Marineuza Rocha, sua última esposa, que nos mostrou algumas fotos do arquivo familiar e contou o que Franz dizia sobre a cobertura do incêndio do Edifício Joelma e do acidente de helicóptero que sofreu nos anos 70, quando trabalhava na rádio Bandeirantes.

“Quando o Joelma pegou fogo ele estava na casa dele e de repente ouviu aquele barulho, percebeu e já saiu correndo, ficou três dias fora de casa nessa época só trabalhando, trabalhando... uma das mais importantes matérias que ele fez, então que foi muito traumático. Acho que ele tinha até um trauma. Às vezes ele contava, ele ate chorava falando desta parte das pessoas se jogando lá de cima, eles tentando salvar por cima assim, não tinha como salvar, era muito quente”
“Então ele falava também que eu foi o primeiro cara que falou um palavrão no ar. Quando ele caiu ele disse: PUTA QUE PARIU, tô vivo. E não podia falar isso naquela época né”.


Após isto, Ricardo Verceloni nos acompanhou até o Museu Histórico Pedagógico da UNESP (Universidade Estadual Paulista) de Marília e nos mostrou uma pequena exposição sobre a história do rádio, em que há alguns objetos e fotos de Franz Netto.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Entrevista com Flávio Perez



Estivemos com o jornalista Flávio Perez, eles nos deu uma entrevista contando um pouco sobre o período de sua profissão como jornalista aéreo e o acidente de helicóptero que ele sofreu.

Em 14/12/2010 helicóptero utilizado pela Rádio Eldorado fez pouso forçado no centro de SP, em frente à Faculdade de Tecnologia (Fatec), na região central da capital paulista por volta das 18h20.

O repórter aéreo Flávio Perez, de 29 anos, a bordo da aeronave, que havia saído do Campo de Marte, na zona norte, falava sobre as condições do trânsito na cidade quando a aeronave apresentou problemas.

“Substituindo uma repórter que mudou de emissora, fiquei por um ano trabalhando na rádio El Dourado como repórter aéreo, meio a contragosto, eu não gostava de fazer cobertura aérea porque eu não acho tão seguro assim, mas como era a minha profissão eu tive que abraçar”. Disse Flávio Perez.

O jornalista nos relatou como foi o acidente devido a uma pane no motor do helicóptero modelo Robinson 22, na Avenida Tiradentes em uma tarde de terça-feira.

Disse que segundo o piloto André Soares, a pane no motor obrigou ao pouso forçado, que antes de cair no chão bateu em uma árvore, amenizando a queda e felizmente ninguém se feriu.

“Eu tenho 200 horas de voo, espero não ter mais, pelo menos de helicóptero Robson 22, foi uma experiência importante na minha carreira, só que não repito mais, não volto mais pra cobertura aérea, tive até propostas de voltar pra trabalhar com rádio jornalismo e também cobertura aérea, mas foi a ultima vez”. Relatou Flávio Perez reforçando que não tem mais vontade de trabalhar voando em helicópteros.


Por Monique Cunha

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Entrevista com Geraldo Nunes


No último dia 13 estivemos com o jornalista Geraldo Nunes, eles nos deu bem mais do que uma entrevista, mas sim uma grande lição de paixão e dedicação à profissão. Confira abaixo um pouco dessa conversa.

“Eu conheci o Franz - Franz Netto o primeiro repórter aéreo - e, logo soube que gostaria de fazer a mesma coisa que ele”. Foi desta forma que Geraldo Nunes, um dos primeiros repórteres aéreos de São Paulo, nos disse que surgiu sua paixão pela profissão. Durante muitos anos ele esteve à frente dos programas São Paulo de Todos os Tempos e De Olho na Cidade.

De 1 de outubro de 1989 a 7 de dezembro de 2010, ele sobrevoou a capital paulista e manteve os ouvintes da Rádio Estadão ESPN informados sobre as condições do trânsito, bem como, passando orientações de caminhos alternativos. “Nós queremos que o ouvinte tenha um amigo lá em cima, um anjo da guarda; uma pessoa que vá dizer o que se deve fazer no trânsito”, comentou sobre as orientações de linguagem adotada. Por definir uma linguagem, ele foi considerado pioneiro como repórter aéreo. “Usava a primeira pessoa, como se estivesse falando ao telefone”, explicou.

A pesar de, em 2005, ter sofrido um acidente – o helicóptero sofreu uma pane e teve que fazer um pouso de emergência na Marginal Pinheiros, próximo à ponte Eusébio Matoso – Geraldo, nos afirma que essa é grande paixão dele: jornalismo aéreo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Visita ao Campo de Marte

"Os primeiros voos de helicópteros no Brasil começaram em 1948, no Campo de Marte, aqui em São Paulo" (Geraldo Nunes)





Em 21 de julho de 2011, visitamos o Campo de Marte. Fomos ao hangar Aristek, falamos com o assistente de serviços gerais, Jailson Soares, fez um orçamento de R$900,00 para voarmos por noventa minutos. Ele também nos apresentou as aeronaves do hangar.

Fomos à escola Go Air, mas não haviam responsáveis no local. Pegamos um cartão para tentarmos um futuro contato. Estivemos na ABRAPHE (Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros), mas estava fechada.

Encontramos o Alexandre Borracha, que nos cederá uma entrevista, assim que conseguirmos os equipamentos necessários para o documentário.

No Hangar da Polícia Militar fomos atendidos pelo soldado Marcos Feliphe, que passou todas as informações e contatos para agendarmos visitas e filmagens com um sargento da PM.

sábado, 2 de julho de 2011

Trânsito, helicópteros e agilidade. Bem vindo à São Paulo


Em 1948 a cidade de São Paulo passou a receber os primeiros voos de helicópteros, mais especificamente no Campo de Marte.

A partir dos anos 80, a utilização deste meio de transporte passou a aumentar, grande parte de seus usuários eram executivos buscando uma fuga do trânsito que, nesta época, já estava caótico. Neste cenário que surgiu o repórter aéreo, tendo Geraldo Nunes como pioneiro. Desde então, a frota de aeronaves aumentou.

Em consequência a este aumento ocorreu um problema à aviação: o conflito de tráfego com aviões das companhias aéreas de passageiros que detectavam a presença de helicópteros em seu trajetório, forçando os comandantes a arremeter e causando atrasos nos voos comerciais.

A solução para este caso foi a criação de uma área de controle de helicópteros, para que desta forma não houvesse interferência com os aviões de carreira. Essa ação acabou atrapalhando a cobertura aérea do trânsito. Avenidas como a Rebouças só podem ser avistadas de passagem pela Marginal do Pinheiros ou de cima da Avenida Paulista.

Fonte: São Paulo de Todos os Tempos - Volume II